Mata do Amador - Piraí, RJ
(Foto: Raquel Almeida)
(Foto: Raquel Almeida)
Preservar florestas é sinônimo de proteger a vida. Florestas têm sido ameaçadas em todo o mundo, pela degradação incontrolada. Seu uso foi desviado para necessidades crescentes do próprio homem e pela falta de gerenciamento ambiental adequado.
As florestas são o ecossistema mais rico em espécies animais e vegetais. Sua destruição causa erosão dos solos, degradação das bacias hidrográficas, perdas na vida animal e perda de biodiversidade em geral.
É fundamental lembrar a importância de conservarmos nossas florestas. Aumentar a proteção e manter os múltiplos papéis e funções de todos os tipos de florestas. Reabilitar o que está degradado é preservar a vida no planeta.
De acordo com a ONU, o mundo já perdeu metade de suas florestas. Nos últimos 40 anos, a área per capita de floresta caiu mais de 50%: a média global anterior era de 1,2 hectare por pessoa e agora chegou a 0,6 hectare.
(CRBio03)
Mata do Amador - Piraí, RJ
(Foto: Raquel Almeida)
Nossa situação é única
Em termos de diversidade biológica, o Brasil tem uma situação ímpar no mundo. Calcula-se que cerca de um terço da biodiversidade mundial esteja em nosso país, em ecossistemas únicos como a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, os cerrados, áreas úmidas e ambientes marinhos, entre outros.
Só a Amazônia, o maior dos biomas (o bioma é o conjunto dos seres vivos de determinada área) da América do Sul, é metade das florestas tropicais do mundo, com valores altíssimos em termos de biodiversidade, além do enorme potencial genético.
E a Mata Atlântica, desmatada desde os primórdios da colonização do país em ciclos econômicos agrícolas (as plantações de cana de açúcar e de café) ocupada pelo estabelecimento histórico de vilas e cidades acompanhando o litoral, teve o mais alto grau de desmatamento e conseqüentemente o mais alto grau de perda dos habitats originais. Hoje, o que restou (menos de 8% de sua área primitiva), está fragmentado, sendo melhor a situação na parte costeira da Mata Atlântica (onde o relevo acidentado ajudou na conservação), principalmente em São Paulo, e pior no interior (onde o relevo de planaltos favoreceu a ocupação).
Quando uma floresta deixa de existir, perdemos fauna e flora e isso pode provocar, ainda, o desequilíbrio da cadeia alimentar. Com as espécies carnívoras diminuindo, cresce o número de herbívoros, que podem vir a extinguir mais tipos de vegetais.
A perda da cobertura vegetal causa a degradação do solo e, conseqüentemente, a desertificação. A destruição das florestas afeta, também, o clima, já que elas têm importante papel na manutenção da temperatura, nos ventos e no ciclo das chuvas.
Mais no site do IBGE - IBGE Teen!
2 comentários:
Oi Raquel, adorei seu Blog. Suas fotos são muito bacanas e as matérias legais demais. A partir de agora serei uma Querida Leitora do Água: Dona Vida.
Abraço
Valeu, Giu! ;)
Postar um comentário