"Foi muito válida a iniciativa dos vereadores, em especial da Dr. Neuza (Jordão, vereadora, PV).A participação representativa da sociedade deu o tom da gravidade e seriedade da questão, que não é local é nacional. A Empresa se fez presente na audiência, porem optou em demover os presentes da comoção e apelou para compreensão de todos para que sua empresa e seus produtos continuem operando, a partir de alguns compromissos sócio-ambientais.
Para refletir:
O Diretor da SERVATIS (Ataulfo Teixeira de Lima) afirmou que a empresa é dotada de alta tecnologia, com todos parâmetros técnicos e certificação ISO 14000 inclusive, também cumpre todas exigências da FEEMA. Para o MEP (Movimento Ética na Política de Volta Redonda) ao declarar-se réu confesso imputa à todos a responsabilidade do desastre.
Outra, ele fez menção a comoção popular como se isto fosse algo simples, e a empresa já esta buscando soluções diferentes para sanar o desastre. A comoção que surgiu (e não terminou) porque a população se sentiu muitas vezes indefesa dada agressividade do capital, que não tem freios éticos para obtenção do seus lucros.
Por fim, creio que alguns indicativos da audiência foram sinalizados e poderão ajudar na luta pela vida, tanto que o Sindicato dos Químicos propôs um TAC para salvaguardar os empregos dos operários. O SENGE (Sindicato dos Engenheiros de Volta Redonda) fez sérios questionamentos quanto aos procedimentos operacionais, já as ONGs bateram duro na reincidência e despreparo técnico da empresa. Também se propôs uma articulação em rede para acompanhar o caso e também fazer um MAPA de risco de todas empresas da região.
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