5 de agosto de 2009

Vazamento de óleo em Volta Redonda, RJ - Mais Notícias


A secretária do Ambiente do estado, Marilene Ramos, admitiu na terça-feira (4) que as atividades industriais da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) poderiam ser interrompidas ainda nesta terça-feira se a empresa não apresentasse uma solução definitiva para o problema do vazamento de óleo no Rio Paraíba do Sul, ocorrido domingo (2).

De acordo com Marilene, ainda não se sabe qual foi o volume vazado, em que produto está sendo lançado, de forma intermitente no rio, responsável pelo abastecimento de 85% da população da região metropolitana do Rio de Janeiro, abre duas questões muito graves. "Primeiro, o fato de a empresa não ter comunicado (o fato) à Superintendência Regional do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), em Volta Redonda, no momento que detectou o vazamento".

A segunda questão, disse a secretária, é como a CSN, que já passou por um processo de melhorias ambientais, ao deparar com uma situação como essa, não consegue rapidamente detectar e controlar um vazamento como esse.

Marilene informou que, na primeira avaliação, constatou-se que o óleo vazado não é tóxico de imediato, mas ressaltou que ainda é preciso aguardar o resultado das análises da própria água, que deve ser liberado no final do dia de hoje.

Segundo nota divulgada no site do governo do estado, técnicos da Secretaria do Ambiente estão na CSN desde segunda-feira (3). trabalhando junto com funcionários da companhia. Já foi constatado que se trata de um vazamento intermitente de uma unidade carboquímica da siderúrgica.

De manhã a CSN divulgou nota informando que o vazamento de óleo da Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, foi estancado nesta madrugada de hoje e está sob controle. A nota diz ainda que foram reforçadas as ações de contenção, com a instalação no rio de barreiras adicionais às barreiras permanentes. Elas foram colocadas na altura do emissário principal da usina, para impedir que o óleo ainda remanescente escoe para o rio.

Produtores rurais da região disseram que o produto, de aparência esbranquiçada, começou a vazar domingo e atingiu o Rio Paraíba do Sul, em Volta Redonda, que abastece de água o estado do Rio de Janeiro.

(Fonte: Cristiane Ribeiro/Agência Brasil)


Só o acidente já geraria uma multa, mas o valor da multa vai ser agravado pelo fato da empresa não ter tido a iniciativa de nos informar imediatamente”, disse a secretária. Pela legislação, a multa pode variar de R$ 1 mil a R$ 50 milhões.

1 comentários:

Manuela Araújo disse...

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