Veja mais fotos do vazamento
Uma quantidade ainda não determinada de ácido acético glacial vazou no início da noite desta terça-feira da carroceria da carreta baú placa MYB-5421, de Tabuleiro do Norte (CE). O veículo transportava 11 mil litros de produto, usado na indústria têxtil, e seguia de São Paulo para Fortaleza.
O produto está acondicionado em recipientes de mil litros cada um. O motorista da carreta, Márcio Ramon Gomes, parou no Posto Borba Gato, às margens da BR-393, para fazer um lanche e, logo depois, deitou na cabine do caminhão para descansar. Ele foi alertado por uma pessoa que viu o produto líquido vazando na traseira do veículo.
A Defesa Civil de Volta Redonda isolou a área em 30 metros em volta do veículo e despejou areia para evitar que o produto, altamente tóxico, atingisse uma galeria de água pluvial que desemboca no Rio Paraíba do Sul. Os bombeiros foram chamados porque se temia que pudesse haver um incêndio.
Uma equipe especializada em manejar produtos químicos veio do Rio de Janeiro para fazer a contenção e a remoção do produto do tambor onde ocorreu o vazamento. “Boa parte da quantidade que vazou foi absorvida pelo solo, que foi contaminado. O produto é altamente corrosivo e inflamável”, disse ao FOCO REGIONAL online o coordenador da Defesa Civil, Rodrigo Ibiapina, que acionou o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e a Secretaria de Meio Ambiente do município. O Saae também cedeu cal para ajudar na absorção do produto que vazou.
Segundo fiscais do Inea que estiveram no local até agora há pouco, o vazamento pode gerar um auto de infração para a empresa transportadora e para o fabricante do produto. A empresa também será notificada para recuperar qualquer dano ambiental. O motorista, segundo os fiscais do instituto, seria autorizado a prosseguir a viagem depois de sanado o problema.
O caminhão parou no posto localizado no mesmo ponto da rodovia onde, na manhã desta terça-feira, por iniciativa da Defesa Civil de Volta Redonda, foi realizada uma operação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal, o Inea e a Secretaria de Meio Ambiente para fiscalizar o transporte de cargas perigosas. Na operação, 47 veiculos foram vistoriados. Três foram retidos para regularização e nove foram notificados. Diariamente passam pela rodovia cerca de cinco mil veículos, sendo 1,4 mil transportando cargas perigosas.
1 comentários:
Ainda bem que viram o vazamento antes desse caminhoneiro seguir viagem e sair derramando veneno na estrada!
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